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Politica

FNLA quer apresentar proposta de agenda de consenso nacional

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O veterano da FNLA, Ngola Kabango, disse que a reconciliação nacional em Angola será um facto, quando um dia forem reconhecidos os co-fundadores da independência nacional, nomeadamente, Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi.

O também antigo ministro do Interior do governo de transição, disse estar confiante que o Presidente da República poderá recebê-lo para apresentar uma proposta de agenda nacional de consenso.

Entretanto, o Secretário do Bureau Político para a Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias do MPLA, Mário Pinto de Andrade, disse que “o país está reconciliado e não precisa da agenda de consenso nacional”. O político, assegurou que agenda nacional de consenso está resumida na Constituição da República de Angola.

Já, o antigo Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, é de opinião que o país precisa de fazer o balanço para avaliar o que andou bem e o que andou mal, para o corrigir os erros. Defendeu, por outro lado, o princípio segundo o qual, “o cidadão merece tratamento que a CRA estabelece, não olhando pela sua cor partidária, mas sua identidade”.

Mário Pinto Andrade, ao falar sobre o reconhecimento dos pais da independência, disse que Agostinho Neto merece a estátua no largo 1º de Maio, porque foi ali onde historicamente, Neto proclamou a independência, e os outros líderes de movimentos libertadores devem ter a dignidade, mas deverá acontecer no momento certo.

Quanto a questões socioeconómicas, o político dos camaradas pediu aos angolanos esperança, porque “há mais consciência da parte dos governantes que estão aí para servir o interesse público e não pessoais”.

E, o também membro do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, defendeu políticas que permitam ao cidadão ter acesso a terra, para a prática da agricultura, por ser o instrumento de erradicar a fome e a pobreza. Samakuva, apelou também a facilitação do acesso ao crédito bancário.

Os políticos fizeram esses pronunciamentos durante uma mesa redonda que teve lugar nesta terça-feira, em Luanda, e abordou o tema sobre “Os caminhos da independência de Angola, de 1961 à 1975-uma reflexão sobre o passado, presente e futuro do país”.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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