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Finanças suspende contratos do GPL com operadoras do lixo

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O semanário Expansão avança, nesta sexta-feira, 16, que várias irregularidades levaram o Ministério das Finanças a devolver os contratos que o Governo Provincial de Luanda (GPL) assinou, no final de Março, com as operadoras que venceram o concurso público para a recolha de lixo na capital.

A 31 de Março, sete novas operadoras de limpeza, designadamente, ELISAL-EP, indicada para os municípios de Luanda e Cazenga, a ER-Sol (Icolo e Bengo), Sambiente (Quiçama e Viana), Multilimpeza (Cacuaco), Jump Business (Belas), Chay Chay (Kilamba Kiaxi) e o Consórcio Dassala/Envirobac (Talatona), assinaram contratos com o GPL. Contudo, avança o semanário, os mesmos possuem diversas irregularidades que chegam até mesmo a colocar em causa o objecto do contrato.

O Expansão apurou ainda que várias empresas desistiram de participar do concurso ao terem contacto com o caderno de encargos: os valores máximos estipulados por município, diz a publicação, eram muito inferiores aos custos que teriam para realizar todas as exigências em termos contratuais.

Com a desistência das empresas experientes, as operadoras que assumiram o compromisso de “limpar a imagem” de Luanda, possuem “pouca ou quase nenhuma experiência no negócio, sendo que algumas apresentam até Pessoas Politicamente Expostas como últimos beneficiários”, denuncia o jornal.

Neste momento, o GPL encontra-se a refazer os contratos que deverão ser novamente assinados entre as partes, informou uma fonte do Executivo citada na notícia divulgada hoje.

De recordar que o Correio da Kianda publicou a denúncia de que as recentes chuvas que estão a cair, quase que diariamente em Luanda, estão a trazer mais uma preocupação aos moradores: o perigo eminente de uma epidemia de cólera, doença que causa diarreia profusa e vómitos, que podem levar à morte por desidratação intensa, por vezes, em questão de horas, devido os amontoados de lixo espalhados por toda a capital.

Ontem, o Grupo Parlamentar da UNITA realizou uma conferência para debater a problemática do lixo em Luanda, em que considerou como sendo uma questão de saúde pública que deve merecer uma solução urgente por parte do Governo que dirige o país, chegando mesmo a pedir a exoneração imediata da governadora Joana Lina.

UNITA exige demissão imediata de Joana Lina




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