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Festas de réveillon clandestinas anunciadas em Luanda 

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Numa altura em que o país se aproxima dos 500 mortos por covid-19 e a curva de infectados volta a acelerar perigosamente na maioria dos municípios e distritos da capital, nem mesmo com os avisos da polícia, os organizadores de eventos em Luanda se furtam em promover aglomerações, por meio de encontros, nas tradicionais festas de fim de ano.

Enquanto a polícia continua a apelar a não realização de eventos de aglomerações, os promotores de eventos em Luanda continuam a anunciar nas redes sociais a realização de festas de fim de ano, que poderão acontecer de forma clandestina em locais sob-anonimato.

Só no município de Viana, mais de três festas de réveillon estão a ser promovidas, com a venda de bilhetes a serem comercializados de forma clandestina nos mercados do Luanda Sul e Casa da Juventude.

Sem a descrição do local nos bilhetes e panfletos do referido evento, para ludibriar a polícia e as autoridades os bilhetes estão a ser vendidos apenas a pessoas já conhecidas. Ou seja, cidadãos que se tornaram clientes fidedignos dos referidos promotores de evento.

O comandante da Polícia Nacional exortou, esta semana, a não realização de festas ou bailes de fim de ano de forma a evitar ajuntamentos, assegurando que os incumpridores poderão ser responsabilizados.

Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de celebração do primeiro ano do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), a alta patente da polícia angolana pediu aos cidadãos para respeitarem as disposições do decreto presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública.

O decreto presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, cuja oitava prorrogação está em vigor em Angola, proíbe ajuntamentos em espaços públicos ou privados de mais de 15 pessoas, visando conter a propagação da covid-19.

Por: Dumbo António

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Sukumuna Wima Muhanda

    01/01/2021 em 11:26 am

    Sabes que acontece, nossa Policia as vez muito tolerante por isso população pensa e brincadeira. Povo é tipo uma criança, a injecção é para lhe salvar a vida se ele está doente mais os pais sentir pena da criança para não apanhar a piqua, ele vai morrer. Se as autoridades angolanos ficar só com tolerância da população, vai chegar no pior.

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