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Politica

Félix Tshisekedi novamente em Luanda

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O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, efectua este sábado, 18, mais uma visita de trabalho a Angola para novas consultas com o seu homólogo angolano, João Lourenço. A situação de segurança no Leste do seu país é a presumível razão da sua deslocação.

O estadista congolês chega a Luanda um dia depois da aprovação, pelo Parlamento angolano, do envio de um contingente militar para participar nas operações de manutenção da paz, no Leste da RDC.

Numa sessão extraordinária, exclusivamente consagrada a uma solicitação presidencial para o desdobramento da missão em causa, os deputados angolanos votaram a favor da proposta, nesta sexta-feira, 17.

A resolução foi acolhida com satisfação pelas autoridades congolesas, para quem Angola demonstra, com mais esse gesto, estar “efectivamente preocupada” com a paz na RDC e em consonância com os anseios dos congoleses, avança a Angop.

Muito cedo, Kinshasa encarregou-se de esclarecer a opinião pública nacional e internacional que a tropa angolana na RDC “não terá um mandato ofensivo”, mas o de garante da retirada das forças rebeldes do Movimento de 23 de Março (M23) dos territórios ocupados.

Segundo o ministro congolês dos negócios Estrangeiros, Christophe Lutundula, a força angolana “não vem para atacar ou combater”, mas para fazer com que as decisões já tomadas sobre a retirada do M23 sejam respeitadas.

A missão de paz foi proposta pelo chefe de Estado angolano, João Lourenço, enquanto presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e mediador da União Africana (UA) na crise entre a RDC e o Rwanda.

A unidade militar a ser desdobrada, no leste da RDC, terá como missão “assegurar” as áreas de acantonamento dos elementos do M23 e “proteger” o pessoal do Mecanismo Ad hoc de Verificação, liderado por um general angolano e sediado, em Goma, capital da província do Kivu-Norte.