Sociedade
Feira de emprego do Grupo Boavida reúne mais de cinco mil jovens
Mais de cinco mil jovens marcaram presença, nesta terça-feira, 08, em Luanda, na Feira do Emprego, promovida pelo Grupo Boavida.
Os candidatos se inscreveram para uma vaga de emprego nas áreas de técnico de estruturas e fiscalização, pedreiros, carpinteiros, ajudantes de obras e operadores de maquinas, num total de 500 disponíveis no ramo da construção civil.
Em declarações à Angop, no local, o presidente do Conselho da Administração do Grupo Boavida, Tomaz Dowbor, sublinhou que os candidatos a serem seleccionados vão ser treinados e preparados para a partir de Janeiro de 2021 estarem enquadrados num projecto denominado “Cidade Boavida”, que visa erguer cerca de mil residências.
“O evento marca o início de um processo que vai estabelecer uma parceria pública/privada em alinhamento com o Estado, para massificação das obras nos domínios da construção dirigida”, disse.
Neste momento, o grupo possui dois mil e 300 empregos e durante o primeiro trimestre do próximo ano projecta mais 250, nos ramos ango-industrial nas províncias do Bengo e Cuanza-Sul.
Walter Luís dos Santos, candidato de 27 anos de idade, licenciado em construção civil, depois da entrega do currículo, revelou à Angop que já procurou por várias empresas, tendo participado em várias entrevistas, mas nunca foi chamado, por isto está optimista em conseguir um primeiro emprego e contribuir para o progresso do país.
Sentimento idêntico é manifestado pela jovem Albertina de Sousa, que espera por enquadramento, no sentido de pôr em prática o que aprendeu na Universidade Agostinho Neto.
Como esses dois jovens, outras centenas, entre portadores de deficiência, mulheres grávidas ou com filhos ao colo, abarrotaram as instalações do Grupo Boavida, criando caos, sendo necessário o reforço de equipas da Polícia Nacional, que pacificamente conseguiram manter a ordem, tranquilidade, bem como o distanciamento social, como recomenda as medidas de biossegurança.
Por Angop