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Faz hoje um ano de conflito entre Israel e Hamas com forte “impacto em África”

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A Amnistia Internacional considerou hoje que o prolongamento durante um ano da guerra entre Israel e o Hamas é sinal de “um fracasso colectivo da humanidade”, sublinhando que foram cometidas várias atrocidades.

Lamentando que ainda não tenha havido um cessar-fogo nem libertação de reféns, a organização de defesa dos direitos humanos afirma que a necessidade de respeitar os “direitos de todas as vítimas à verdade, à justiça e à reparação” é mais premente do que nunca.

Em comunicado hoje divulgado para assinalar o primeiro aniversário dos ataques do grupo islamita Hamas a Israel, que conduziram à guerra, a secretária-geral da organização, Agnes Callamard, descreveu o 07 de outubro como “um dia de luto”.

“É um dia de luto para os israelitas cujos entes queridos foram mortos e raptados e para milhares de pessoas que continuam a ser deslocadas desde os hediondos ataques do Hamas e de outros grupos armados”, afirmou, referindo que se assinala também “um ano desde o início da terrível ofensiva das forças israelitas em Gaza, que matou dezenas de milhares de pessoas, deslocou à força 90% da população e desencadeou uma catástrofe humanitária sem precedentes, colocando os palestinianos de Gaza em risco de genocídio”.

Impacto em África 

As economias africanas, incluindo a angolana, poderão registar um aumento de preços em toda cadeia de valor por causa da guerra no Médio Oriente. A afirmação é de João Gonçalves, especialista em assunto africanos quando falava sobre o conflito que opõe Israel contra Palestina, Líbano e Irão, que esta segunda-feira, 07, completa um ano.

E Mário Gerson, outro especialista em relações internacionais, também prevê impacto da guerra em muitos países africanos aponta, por exemplo, o canal de Suez.

Na madrugada do dia 07 de Outubro de 2023, cerca de um milhar de combatentes do Hamas infiltraram-se em Israel e realizaram massacres em cidades fronteiriças e num festival de música.

A partir daquele momento, a guerra tem se expandido para regiões vizinhas.

O especialista João Gonçalvesconsidera que, muitos países africanos, incluindo Angola, têm exigido o reconhecimento do Estado de Palestina como solução para o fim do conflito.

O também jornalista lamenta o facto de se ignorar todas as resoluções das Nações Unidas que apontam nesse sentido.

Escute as declarações no Jornal da Tarde, da Rádio Correio da Kianda, em 103.7 FM e www.correiokianda.info. 




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