Politica
“Falta inclusão de pessoas com deficiências nos órgãos públicos e partidos políticos em Angola”
O co-fundador do Bloco Democrático e antigo membro do Comité Nacional e do Conselho Político do BD disse que as pessoas com deficiência não têm representatividade nos órgãos do Estado e dos partidos políticos. Adão Ramos fez estas declarações nesta segunda-feira, 16, durante o programa “Ponto e Vírgula”, da Rádio Correio da Kianda.
O antigo dirigente do Bloco Democrático não está arrependido pelo que fez durante o período que serviu àquela formação política, mas defende mais espaço nos órgãos do Estado (Executivo, Assembleia Nacional, empresas públicas) nos partidos políticos, quer sejam as pessoas com deficiências que estão no MPLA, BD, UNITA, PRS, FNLA, CASA-CE, assim como nas empresas privadas.
Adão Ramos disse, por outro lado, que não está arrependido por ter-se dedicado à causa dos bloquistas e garante manter boas relações com muitos antigos companheiros do partido de verde e branco, como é o caso do presidente Filomeno V. Lopes, Manuel Victória Pereira, o professor Justino Pinto de Andrade, dentre outros.
O responsável da Associação de Pessoas com Deficiências disse que almeja uma acessibilidade e oportunidade com base nas competências e direitos que assiste essa franja, e, não pelo toquenismo, entendido como método de acomodar as pessoas, fazendo de conta que estão a ser incluídas.
Adão disse também que perspectiva voltar a vida político-partidária, por estar virado à associação em defesa dos direitos das pessoas com deficiências, que estão em todos sectores da vida, “para que desfrutam dos meus direitos de ascensão, por mérito”, disse.