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Falta de infra-estruturas provoca perda de 30% da produção agrícola em África

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Cerca de 30 por cento da produção agrícola no continente africano perde-se, todos os anos, por falta de infra-estruturas capazes de dar resposta às necessidades de conservação e escoamento, uma percentagem que a Subcomissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana (UA), Josefa Sacko, considera que serviria para atender às necessidades alimentares da população africana.

Os problemas dos solos e da falta de fertilizantes em África constam também dos desafios para os líderes africanos, apontados por Josefa Sacko, num artigo noticioso da Agência Angola Press.

Quanto ao problema dos solos em África, disse que estão a ser muito utilizados, mas não se está a tratar da sua saúde, a fim de se aumentar a produtividade.

Para se tratar dos solos e aumentar a produtividade, África usa uma média de 18 quilogramas de fertilizantes por hectare, que é muito pouco, mas em 2006, em Abuja (Nigéria), numa cimeira extraordinária da UA, designada “Abuja 1”, os chefes de estados africanos decidiram chegar até 50 kg por hectare, “infelizmente sem sucesso”.

Explicou que “ Abuja 1” tem a Declaração de Abuja cujo conteúdo previa, até 2030, aumento da utilização de fertilizantes a 50 quilogramas por hectare. “Até hoje fizemos avaliação e concluímos que África só utiliza 18 /hectare. Isso não aumenta a produtividade nem garante a segurança alimentar. São esses os factores para os quais temos de olhar e acelerar, se quisermos ter a soberania alimentar”, advertiu.

Para se encontrar soluções sobre a necessidade de fertilizantes, avançou que, em Junho deste ano, a União Africana vai realizar uma Cimeira, no Senegal, a fim de analisar questões sobre solos, assim como o fornecimento de fertilizantes aos camponeses a preços acessíveis.

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