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Politica

Fábricas de montagem de tractores e telemóveis criam 200 novos postos de trabalho

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O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou, esta quarta-feira, uma fábrica de montagem de tractores agrícolas e uma outra de telemóveis, instaladas na Zona Económica Especial (ZEE), no município de Viana, em Luanda.

Com capacidade para produzir três mil unidades por ano, a fábrica de montagem de tractores resulta de um acordo entre Angola e os Emirados Árabes Unidos (EAU), num investimento de 65 milhões de dólares.

A unidade fabril, primeira do género no país, iniciou a montagem de tractores no primeiro semestre do ano em curso, sendo angolanos mais de 80 por cento da sua força de trabalho.

A implementação da fábrica contou com as parcerias da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) e dos ministérios da Indústria e Comércio e da Economia e Planeamento e a colaboração da multinacional Massey Ferguson, especializada no fabrico de tractores agrícolas.

Na inauguração, os Emirados Árabes Unidos (EAU) estiveram representados pelo Sheik do Dubai, Ahmed Dalmoor Al Maktoum, promotor do investimento.

De 2017 a 2020, o país gastou mais de três milhões de dólares na importação de tractores agrícolas, segundo o secretário de Estado da Indústria, Ivan do Prado.

Acrescentou que o custo médio de importação de um tractor de 85 cavalos de potência ronda os 85 mil dólares, enquanto os montados na ZEE, e com a mesma potência, custarão cerca de 35 mil dólares.

Fábrica de montagem de telemóveis

Por sua vez, a fábrica de montagem de telemóveis, tablets, computadores e acessórios electrónicos, da marca “Afrione”, irá produzir, numa primeira fase, três mil telefones por ano.

Sessenta e três jovens angolanos trabalham na montagem de telefones, tablets, computadores e acessórios, segundo dados revelados na cerimónia de inauguração.

As duas unidades vão criar, em conjunto, 200 novos postos de trabalho, maioritariamente para jovens angolanos.

Angola importa anualmente cerca de um milhão de telemóveis, o que levou o país a despender mais de 150 milhões de dólares, nos últimos três anos.

Por Angop