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Extracção de produtos comerciais da mandioca vai gerar 920 mil postos de trabalho

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A empresária social Celeste de Brito disse, na ultima segunda-feira, 28, em Luanda, que a Newgeneses, sua organização, está a implementar um projecto que visa a criação de 920 mil postos de trabalho em todo o país, no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável em África, enquadrado na agenda 2030 da ONU.

Celeste de Brito avançou que esses postos de trabalhos estarão acoplados a igual número de residências, enquadrados na agenda 2030 das Nações Unidas, tendo advertido que não se trata de um projecto habitacional, mas de criação de postos de trabalhos com condições sanitárias para os futuros empregados “ou seja, nós somos obrigados a dar uma casa com água, energia eléctrica e comunicação”.

A empresária social acrescentou que em dez anos está “a colocar no mercado 920 mil postos de trabalho, que quer dizer que são 920 mil casas e 920 mil produtores directos e indirectos deste projecto baseado na extração de diversos produtos comerciais na mandioca, com um salário mínimo de 350 dólares”.

De acordo com a também professora de empreendedorismo, os salários dos empregados serão descontados mensalmente a partir da fonte, por esta razão não teme ao receio de adesão por parte das pessoas.

O projecto iniciado em 2020, e que se prevê evoluir para as Cidades Inteligentes, é de âmbito nacional, estando 95% deste a ser implementado nas zonas rurais. As províncias de Malanje, Cuanza Sul, Huíla e Benguela são as primeiras a serem abrangidas.

Trata-se de projectos agroindustriais, através dos quais se vão explorar o café (Pérola Preta), a Kassava Gold e a mandioca, dos quais se vão extrair mais de 60 produtos comerciais, para a geração dos postos de trabalho, dando direito aos trabalhadores a viverem em aldeamentos sustentáveis.

Celeste de Brito prestou estas informações à margem da cerimónia de entrega de certificados a 40 formandos do curso de ODS – Objectivos de Desenvolvimento Sustentável – Uma visão Global e Transdisciplinar, entre adultos e crianças, tendo afirmado que a sua missão é de retirar Angola da lista de países africanos no que ao desenvolvimento sustentável diz respeito, ainda se encontram no ano 1970, ao passo que os demais países já estão no ano de 2020.




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