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Exploração “desenfreada” de florestas no país preocupa executivo

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O executivo angolano mostrou-se preocupado com a exploração desenfreada das suas florestas, por conta de negócio da madeira no país. A preocução foi hoje manifestada por João Lourenço, durante a reunião do Conselho de Ministros, a que presidiu, no Palácio Presidencial.

O problema da desflorestação foi um dos seis (6) pontos da agenda da sessão da Comissão Económica do Conselho de Ministros, desta terºa-feira, relativa ao mês de Abril, orientadas pelo Presidente da República e Titular do Poder Executivo, João Lourenço.

No encontro foi apreciado o memorando sobre o sector florestal, que reflecte preocupações do Chefe de Estado relativamente ao modo como o país anda a ser devastado pela exploração desenfreada das suas florestas, por conta de negócio da madeira.




O documento aprovado na sessão da Comissão Económica define o caminho a ser feito por Angola para evitar que “um país tão arborizado como o nosso, se transforme em Sahel (deserto) no tempo curto de 20 ou 30 anos, como aconteceu com outros em África”, conforme alertou o Presidente João Lourenço.

“Não é justo que deixemos para os nossos netos e bisnetos um país deserto, sem florestas”, disse também o Presidente da República, a respeito do tema.

    “Avançámos num terreno que nos tem preocupado bastante, a devastação das nossas florestas e o risco de transformarmos o nosso País em território deserto, se não formos firmes na tomada de medidas enquanto é tempo”, disse.

Entre as medidas saídas da reunião, destaque para o aumento do número de agentes fiscais, aos está prevista uma formação para actuarem também como agentes ambientais, com vista ao impedimento do trespasse de licenças de exploração florestal.

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