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Exército congolês diz que matou 20 rebeldes no Leste da RDC

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O exército congolês informou hoje que matou 20 rebeldes do Movimento 23 de março (M23) e perdeu dois dos seus soldados em combates desde o final de janeiro no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

“O balanço dos confrontos dá conta de 20 mortos do lado inimigo, 25 capturados ou que se renderam, dois soldados das FARDC (Forças Armadas da RDC) mortos e seis feridos”, declarou hoje o general Léon Mushale, comandante das operações na província do Kivu do Norte. O responsável falava numa conferência de imprensa em Goma.

Estes números dizem respeito a confrontos a 31 de janeiro e entre 20 e 22 de fevereiro, indicou o Exército.

“Derrotámos o M23 nas três frentes que eles nos criaram: em Matebe, na colina de Songa e em Kitagoma, localidade que faz fronteira com o Uganda”, acrescentou o general, indicando que os rebeldes fugiram “uns para o Uganda, outros para o Ruanda”.

Em meados de janeiro, o Governo congolês e várias testemunhas tinham dado conta da presença de ex-combatentes do M23 na região de Rutshuru (Kivu do Norte).

Para a Missão da ONU na RDC (Monusco), o M23 ainda representa “uma ameaça” para a segurança no Leste da RDC, afirmando que dispõe “uma multiplicidade de indícios” sobre a presença destes ex-combatentes em território congolês.

Último fôlego da rebelião de etnia tutsi apoiada pelo Ruanda e pelo Uganda, o M23 foi derrotado pelas FARDC – apoiados por capacetes azuis – após 18 meses de guerrilha no Kivu do Norte.

Várias centenas dos seus combatentes encontraram refúgio no Uganda, onde ficaram acantonados na base militar de Bihanga, e no Ruanda.

O Leste da RDC tem vindo a ser flagelado há mais de 20 anos por conflitos alimentados por grupos armados, por vezes apoiados pelos países vizinhos, e que se dedicam à pilhagem das populações e dos recursos naturais da região.

Noticias ao minuto / Correio da Kianda