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Exército birmanês admite envolvimento na morte de rohingyas em vala comum
“Habitantes da aldeia de Inn Din [budistas] e membros das forças de segurança reconheceram ter morto dez terroristas bengalis”, lê-se numa comunicação do gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército divulgada na internet.
A mensagem acrescenta que os rohingyas foram mortos depois de terem “ameaçado e provocado” aldeões.
Os dez cadáveres foram descobertos em dezembro numa vala comum perto de um cemitério da aldeia de Inn Din.
O texto utiliza um termo pejorativo para designar os rohingyas na Birmânia, onde se considera que aquela minoria migrou ilegalmente do Bangladesh.
Os rohingyas são vítimas de uma campanha de repressão do exército birmanês no estado de Rakhine, no norte do país, que a ONU comparou a uma limpeza étnica.
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