Connect with us

Economia

Executivo prevê crescimento de 3,4% do sector não petrolífero em 2023

Published

on

As previsões do Executivo angolano para o ano de 2023, apontam para um crescimento da economia nacional na ordem dos 3,3%, com um crescimento de 3,4% do sector não petrolífero e de 3% do petrolífero.

As declarações foram feitas pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Junior, esta sexta-feira, 03, em Luanda, durante o seu discurso de abertura no I° Fórum Nacional da Indústria e Comércio, organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio, sob o lema “Os Desafios da Autossuficiência Alimentar”.

Segundo o governante, na nota a qual o Correio da Kianda teve acesso, o grande objectivo passa por aprofundar e consolidar este novo paradigma de crescimento de Angola, influenciado pela economia não petrolífera, onde o sector privado é o principal actor.

“Só com este paradigma conseguiremos resolver os grandes e difíceis problemas sociais do nosso país, com destaque para o desemprego, a fome e a miséria”, sublinhou Manuel Nunes Junior.

Manuel Nunes Junior garantiu ainda que o PRODESI tem como base “uma premissa muito importante, que é o estabelecimento de uma verdadeira aliança entre o Estado e o sector privado no aumento da produção nacional, dos rendimentos dos cidadãos e do combate à pobreza”.

“Se estiverem isolado, nem o Estado, nem o sector privado conseguirão resolver os enormes problemas que Angola enfrenta. O Estado e o sector privado devem, por isso, andar sempre interligados“, destacou o ministro de Estado.

Avançou ainda que o Estado deve criar condições para que os investimentos do sector privado alcancem os níveis de retorno mais altos possíveis e tornem rentáveis as actividades empresariais privadas.

O governante citou o PLANAGRÃO, PLANAPESCA E PLANAPECUÁRIA como “exemplos concretos que ilustram a importância da complementaridade estratégica entre o Estado e o sector privado”.

O I° Fórum Nacional da Indústria e Comércio decorre no âmbito do Conselho Nacional da Indústria e Comércio, para a concertação entre o sector público e o privado, “no sentido de se garantir a exequibilidade e sustentabilidade dos diversos programas gizados pelo governo de Angola”, finaliza o comunicado.