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Economia

Executivo garante atingir auto-suficiência com Planagrão

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Angola vai atingir a auto-suficiência na produção de grãos, em 2027, com a implementação do projecto Planagrão, assegurou o secretário de Estado para a Economia. Ivan dos Santos deu estas garantias na apresentação do Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (PLANAGRÃO), no briefing do Ministério da Economia e Planeamento com a imprensa.

Disse que com a plantação de grãos no país, o Executivo espera atingir, em cinco anos, uma produção de cerca de seis milhões de toneladas, numa área projectada para dois milhões de hectares.

Numa primeira fase, o plano será implementado em quatro províncias, que oferecem melhores condições climáticas e maior quantidade de terras livres, nomeadamente nas duas Lundas, no Moxico e no Cuando Cubango.

Quanto aos seis milhões de toneladas, esclareceu Ivan dos Santos, trata-se de uma produção de um milhão de toneladas por ano de produção de grãos.

Sector primário

Em relação aos dois milhões de hectares projectados, Ivan dos Santos realçou que irão representar um grande avanço para o sector primário, e com isso, acrescentou, até ao período de 2027 espera-se que cerca de 673.970 hectares sejam utilizados para a produção de trigo, representando 34 por cento das terras a explorar, cerca de 600 mil hectares para a produção de arroz, representando 30 por cento, cerca de 400 mil hectares para a produção de soja, ou seja 20 por cento e os restantes 16 por cento serão correspondentes a 326.30 hectares reservados para produção de milho.

Ainda no que toca a produção de grão, Ivan dos Santos destacou que Angola produziu em 2021 mais de três milhões de toneladas de grãos, e até 2027, espera-se que tal produção atinja os cinco milhões de toneladas de cereais, e mais de um milhão de toneladas de grãos das culturas de leguminosas seleccionadas, perfazendo, um total de mais seis milhões de toneladas de grãos.

Por um lado, os seis milhões de toneladas garantem o consumo interno, e no que toca à produção de milho, estima-se um défice marginal por ser um produto que exige ainda maior produção em relação aos restantes três, nomeadamente, o trigo, arroz e a soja.

Segundo Ivan dos Santos, os resultados foram também projectados de acordo com crescimento populacional já existente e que se estima, até 2027, uma taxa anual de 3,0 por cento.

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