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Luto

Executivo cria locais para velórios públicos e homenagens a José Eduardo dos Santos

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O Governo angolano anunciou este sábado, a criação de condições para que a população possa render homenagem ao ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, falecido sexta-feira, em Espanha.

Todas as províncias vão criar um espaço para que os cidadãos possam render homenagem ao antigo chefe de Estado. Em Luanda, o local definido é a Praça da República, onde deverá ser montada uma tenda para o efeito.

O ministro da Administração do Território de Angola anunciou este sábado que o governo está a criar locais públicos para que se possa render homenagem ao ex-Presidente, José Eduardo dos Santos, falecido na sexta-feira, em Espanha.

Citado pela agência de notícias angolana (Angop), Marcy Lopes, também porta-voz da Comissão criada para organizar as exéquias, adiantou que todas as províncias vão criar, a partir deste sábado, um espaço condigno para que os cidadãos possam render homenagem ao antigo Chefe de Estado angolano.

Em Luanda, o local definido é a Praça da República, onde deverá ser montada uma tenda para o efeito.

Marcy Lopes não adiantou nenhuma data para a trasladação dos restos mortais do antigo chefe de Estado.

“Neste momento encontra-se no Reino de Espanha uma delegação governamental que negoceia com a família do malogrado os termos dos procedimentos administrativos a levar a cabo”, disse o ministro.

O governo angolano decretou sete dias de luto nacional e já declarou que pretende fazer um funeral de Estado em Luanda, decisão a que se opõe Tchizé dos Santos, afirmando que essa não era a vontade do pai, e que José Eduardo dos Santos não queria ser sepultado em Angola enquanto João Lourenço estiver no poder.

Eduardo dos Santos sucedeu a Agostinho Neto como Presidente de Angola, em 1979, e deixou o cargo em 2017, cumprindo uma das mais longas presidências no mundo, marcada por acusações de corrupção e nepotismo.

Em 2017, renunciou a recandidatar-se e o atual Presidente, João Lourenço, sucedeu-lhe no cargo, tendo sido eleito também pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa no país desde a independência, em relação a Portugal, em 1975.