Executivo aposta na auto-construção dirigida para redução do défice populacional

O Executivo angolano aposta na auto-construção dirigida para redução do défice populacional de 2,2 milhões de unidades habitacionais.

A informação foi avançada esta terça-feira, 19, pelo Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, à saída da quinta reunião do Comité Central do MPLA, que decorreu no Centro de Conferências de Belas (CCB).

“Este ano foi-nos solicitado que sejamos céleres para a construção das sete centralidades já aprovadas, mas a prioridade deve ser a auto construção dirigida”, disse, Carlos Alberto dos Santos.

Neste modelo, continuou, o “Estado deve custear o terreno e o cidadão e sector privado apoiarem o Estado na redução do défice habitacional, que hoje são 2,2 milhões de unidades, e que se nada for feito até 2050, pelo nível de crescimento das nossas populações, vai passar para quatro milhões”.

Carlos dos Santos avançou, igualmente, que das sete centralidades previstas para os próximos anos, Luanda não vai beneficiar de novas unidades habitacionais.