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Ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan condenado a 14 anos de prisão

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Um tribunal do Paquistão condenou hoje o ex-primeiro-ministro Imran Khan a 14 anos de prisão por corrupção, acrescentando outra pena ao carismático líder, detido desde 2023.

A mulher de Khan, Bushra Bibi, foi condenada a sete anos de prisão neste mesmo processo.

O veredicto surge no meio de negociações entre o Governo paquistanês e o partido da oposição Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), de Khan, após meses de intensa turbulência política e protestos de rua que reivindicam sobretudo a libertação do líder.

“Imran Khan foi condenado a 14 anos, enquanto Bushra Bibi foi condenada a sete anos”, declarou em comunicado o porta-voz do PTI Ahmed Janjua.

O caso envolve um fundo de caridade criado por Khan e pela esposa em 2018.

De acordo com as acusações, Khan e Bibi obtiveram um terreno no valor de sete mil milhões de rupias paquistanesas (23,3 milhões de euros) como suborno do magnata do setor imobiliário Malik Riaz Hussain.

Em 2019, Hussain assinou um acordo extrajudicial com a Agência Nacional do Crime do Reino Unido para o repatriamento de 190 milhões de libras (233,3 milhões de euros) para o Governo paquistanês num caso de lavagem de dinheiro.

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