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Eva Rap Diva pode influenciar outras jovens angolanas a abraçar a política, diz Victor Hugo Mendes

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A indicação de Eva Rapdiva para a lista do Partido Socialista às eleições legislativas em Portugal, está a suscitar acesos debates, tanto em Angola como em Portugal, em torno da também artista, sobre pertença, identidade e legitimidade.

A empresária de impacto social, Myriam Taylor, escreveu no seu artigo, que “Eva é, ao mesmo tempo, portuguesa e angolana. Não “meio de cá e meio de lá”. É de cá e de lá, inteira. Afro-europeia, mulher, artista, com uma voz pública,  forjada na denúncia da injustiça social e racial. E é precisamente essa pluralidade que parece ter incomodado tantos, em dois contextos que, embora distintos, continuam a resistir à ideia de múltiplas identidades coexistirem num mesmo corpo, numa mesma história.

Sobre o assunto, o jornalista angolano radicado em Portugal ao serviço da Rádio Televisão Portuguesa (RTP), Victor Hugo Mendes, diz que a inclusão de Eva RapDiva na lista do PS, foi recebida com surpresa,  pelo facto de  nunca ter constatado alguma aproximação a política.

Victor Hugo Mendes, diz ainda que a também artista,  já enfrenta o fenómeno de xenofobia , ao entrar na corrida para Assembleia da República.

O profissional da comunicação social, é de opinião que a entrada na vida política de Eva RapDiva e da Ossanda Líber João Filipe Cruz dos Santos,  que nasceu em Luanda, no dia15 de Setembro de 1977, é uma política angolana-luso-francesa.

Ossanda Líber, fundadora e actual Presidente do partido, Nova Direita, foi candidata à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas de 2021, pelo movimento cívico “Somos Todos Lisboa,  ambas, podem influenciar outras mulheres em Angola a abraçar política, acrescentando que a intervenção crítica e social,  notabilizou a jovem artista, que pode influenciar outras jovens mulheres a criar novas forças políticas, a semelhança do Partido Humanista de Angola, da jornalista e jurista Bela Malaquias, com inspiração em Anália Victória Pereira.

Por seu turno, o jurista português, Rui Verde, considera uma aposta clara em uma pessoa de atrair mais votos da comunidade luso-angolana em Portugal, constituída em mais de 100 mil eleitores.  “Eva RapDiva tem um amplo público com potencial de voto no partido socialista,  e apela o voto da juventude”, disse o jurista português, Rui Verde.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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