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EUA vão liderar coligação para combater Huthis no Mar Vermelho

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Grupo rebelde hiemenita, pertencente ao Eixo da Resistência liderado pelo Irão, tem usado o Mar Vermelho para realizar ataques contra Israel, em auxílio ao Hamas, com quem partilha mesmos valores. Entretanto, erro de cálculo do referido grupo, que o levou a passar a atacar até embarcações comerciais, forçou os ocidentais e não só, com os EUA à testa, a criar uma força conjunta militar para a manutenção do interesse comum naquele troço.

Os Estados Unidos da América (EUA) lançaram uma Força de Combate Militar internacional no Mar Vermelho, visando dissuadir o grupo hiemenita, que tem apreendido navios comerciais, e noutros casos, tornando difícil o acesso ao mar à várias empresas, que têm aquele trajecto como preferencial para importação e exportação.

Além dos actos de sabotagens às multinacionais de diversas origens, sobretudo israelitas, os huthis têm usado o Mar Vermelho para realizar ataques ao Estado hebreu, que trava uma complexa guerra com o Hamas, um conflito militar iniciado a 07 de Outubro deste anos, quando o grupo palestiniano ludibriou todo o sistema de segurança de Israel, invadindo o interior do país, e, durante pouco mais de meia hora, violou mulheres, matou indiscriminadamente vários civis e decapitou, segundo as autoridades hebraicas, cerca de 40 bebês.

Na semana finda, os huthis reivindicaram orgulhosos, um ataque bem sucedido ao Strinda, um navio petrolífero da Noruega, causando um incêndio a bordo, mas sem registo de mortes. A embarcação transitava de um porto da Malásia para a Índia, e foi atingida por dois mísseis, um lançado do porto de Hodeidah, outro de Huban, ambos no Iémen.

Em face destes ataques que trazem um impacto negativo à economia global, por se tratar de uma das principais rotas comerciais marítimas do mundo, um total de nove nações, ocidentais e não só, sob liderança dos EUA, incluindo a Inglaterra, conceberam uma Força de Combate Militar específica para o Mar Vermelho, visando dissuadir os rebeldes hiemenitas.

De referir que os huthis fazem parte do chamado Eixo da Resistência, uma aliança política e militar informal anti-Israel e anti-ocidental, liderado pelo Irão. Além desse país líder e dos huthis, fazem parte da plataforma a Síria, o grupo militante libanês xiita Hezbollah, e o sunita palestino.

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