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EUA doam USD 11,1 milhões para novos projectos de desminagem em Angola

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O Governo dos Estados Unidos da América fez uma doação adicional de USD 11,1 milhões para novos projectos de desminagem humanitária e de gestão de inventário de armamento em Angola. Desde 1995, com o aumento do financiamento em 2020, os Estados Unidos contribuíram, até a data, com mais de USD 145 milhões, à esses esforços em Angola, informa o comunicado enviado ao Correio da Kianda.

“Vinte e cinco anos de apoio comprometido dos EUA à desminagem humanitária resultou na destruição de mais de 218.000 minas terrestres e outros engenhos explosivos, bem como na devolução segura de mais de 463 quilómetros quadrados de terra ao povo de Angola”, declara a embaixadora Nina Fite.

Os Estados Unidos continuam a ser o maior doador bilateral para o processo de desminagem humanitária em Angola e apoiam fortemente o objectivo do Governo de Angola de limpar em segurança todos os campos minados no país até 2025.

Ainda de acordo com o comunicado, do valor total, USD 8,6 milhões serão destinados para apoiar a desminagem humanitária levada a cabo pela ONG Halo Trust (HALO) e para expandir a capacidade operacional da organização Mines Advisory Group (MAG).

Catorze equipas de desminagem trabalharão em campos classificadas como de alta prioridade e antigas áreas de batalha nas províncias de Bié, Cuando Cubango e Moxico. As operações no Cuando Cubango incidirão na bacia do Rio Okavango. Globalmente, os projectos pretendem devolver ao uso produtivo mais de 4,2 quilómetros quadrados de terra e destruir mais de 9.600 engenhos explosivos, que irão beneficiar a segurança e a protecção de mais de 48.000 angolanos.

Já os outros USD 2,5 milhões serão utilizados em financiamentos para programas de gestão de inventários de armamento para apoiar a parceria entre as forças de segurança angolanas, a HALO e a MAG para destruir armas obsoletas, engenhos explosivos e munições, bem como melhorar a segurança física dos depósitos de munições.

“Esses projectos irão reabilitar e construir 16 instalações de armazenamento e treinar seguranças de depósitos para proteger armas, evitar acidentes e impedir que actores ilícitos acedam essas armas.  Desde 2006, os Estados Unidos apoiaram a destruição de 107.900 armas ligeiras e de pequeno calibre em excedente e mais de 588 toneladas métricas de munições obsoletas e excedentes para aumentar a segurança dos cidadãos angolanos”, diz a nota.

A assistência dos Estados Unidos visa apoiar a desminagem humanitária e a gestão do inventário de armamento para destruir o excesso de armas e munições, reforçar o papel de Angola como exportador de segurança regional e garantir a segurança do povo angolano.

A assistência dos EUA também “apoia directamente o desenvolvimento de oportunidades económicas, promovendo condições para apoiar o crescimento económico em Angola, incluindo apoio ao eco turismo na região do Okavango e outras oportunidades de investimento”.

“Como líder mundial na destruição de armas convencionais, os Estados Unidos investiram mais de USD 3,7 mil milhões em mais de 100 países, desde 1993, para promover as prioridades de segurança, estabilidade e desenvolvimento económico”, ressalta a nota.

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