Economia
Estudo antevê crescimento da economia nacional abaixo dos níveis de 2024
O exercício económico deste ano não será melhor para o país, perspectivando-se um cenário de persistente escassez de divisas que levará a depreciação do kwanza, com impacto no índice de preços que deverá ser pressionado com mais uma eventual retirada da subvenção aos combustíveis, de acordo com antevisão do Gabinete de Estudos Económicos do BFA.
No seu recém-publicado relatório de conjuntura do primeiro trimestre de 2025, os analistas esperam que a economia “continue a crescer”, num nível inferior ao verificado em 2024.
Apesar de as vendas de divisas, em 2024, crescerem cerca de 8,3% em comparação com o ano anterior, ainda abaixo dos níveis de 2022, a disponibilidade de moeda estrangeira no mercado está muito longe das necessidades.
Sobre o assunto, o economista José Lumbo entende ser uma visão pessimista, e que tendo em conta os indicadores macroeconómicos que o Executivo tem estado a apresentar, aguarda-se uma inflação na ordem 17.50% pelo facto de o BNA estar a publicar dados que mostram uma desaceleração da taxa de inflação com uma redução considerável.
O especialista disse que é altura de o país trabalhar mais na produção interna, definindo pontos de concentração em termos de produção. José Lumbo defende esta teoria pelo facto de os efeitos da evolução económica são apenas positivos quando se reflectem na vida dos cidadãos, mas mostra-se confiante num crescimento considerável da economia nacional.