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Sociedade

Estudantes de Luanda prometem voltar a marchar contra a gasosa escolar nos próximos dias

A informação foi avançada pelo porta-voz do Movimento Estudantil de Luanda  Francisco Teixeira ao Correio da Kianda, depois de terem sido impedido por agentes da Policia Nacional, de poderem continuar com a marcha até a Delegação Provincial da Educação de Luanda.

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Texto de António Sacuvaia

Segundo Francisco Teixeira, o movimento estudantil poderá nos próximos dias, caso não se venha resolver o problema  dos Estudantes que se encontram fora do sistema de ensino, voltar a sair a rua de forma a protestar  contra a chamada “Gasosa” escolar, cobranças ilícitas, muitas delas feitas nas escolas durante o periodo de inscricões e matrículas, apelando ás autoridades no sentido de travarem a onda de corrupção.

“ Todos aqueles estudantes que fizeram inscrição e que o nome não sairam, nós fizemos uma lista e pretendiamos levar os nomes deles até a delegação provincial da educação, infelizmente não conseguimos entregar a lista ao Dr. Andrem Soma, mas nós ao longo da semana, vamos voltar, não para manifestar, mas de uma forma, de quantro a cinco pessoas e levar a lista e exigir ao Dr. Andrem Soma.., e vamos dar uma moratória para enquadrar, e se não enquadrar, novamente vamos voltar as ruas, temos que voltar as ruas. Disse.

Na marcha”contra a gasosa escolar”, que teve como ponto de partida no largo do cemitério da Santa Ana, os estudantes participaram trajados, na sua maioria de bata branca, manifestando ainda o descontentamento não só  com a falta de vagas, mas também com a falta de salas de aulas.

Entre estes e outros problemas mais, o Porta-voz do Movimento Estudantil afirma que o principal objectivo da marcha é pressionar o estado a combater de forma definitiva a corrupção nas escolas, já que o mesmo, para além de costituir crime, é também um mal que vem dizimando  milhões nos cofres dos encarregados de educação.

“ Nós estamos a reivindicar o acesso ao ensino, nós entendemos que todos têm o direito de estudar, o que acontece é que nós achamos que tem vaga, só que os directores vendem estas vagas.., não há muitas vagas, mas a vagas, e estas vagas é que os directores vendem, e nós entendemos que o estado tem responsablidades, o estado tem de meter  cidadãos a estudar, porque o ensino é gratuito e é livre, então nós vamos exigir a força, pelo menos estas pessoas que estiveram conosco hoje e que têm nome na lista que sejam enquadrados. Terminou

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