Sociedade
“Estradas fazem falta e são necessárias”, diz Governador do Cuando
A falta de estradas está a condicionar o desenvolvimento da nova província do Cuando, que abarca parte do projecto turístico transfronteiriço Kaza-Okavango-Zambeze.
O facto preocupa o Governador local Lúcia do Amaral, que sustenta que, as infraestruturas rodoviárias “fazem falta e são necessárias”. O governante conta que, devido as dificuldades na via, do município do Cuito Cuanavale à Mavinga num percurso de 220 quilômetros, o trajeto é feito em 10 ou 12 horas.
Já de Mavinga para o Rivungo, este último município que faz fronteira com a Zâmbia, são 213 quilômetros, faz-se o mesmo tempo, ao passo que, para o sul na fronteira com a Namíbia, são 20 a 22 horas de viagem.
Lucio do Amaral falava esta terça-feira, 22, à margem do Workshop sobre os planos de desenvolvimento urbanístico das novas sedes provinciais, que reuniu em Luanda os governadores do Cuando, Moxico Leste e Icolo e Bengo, juntamente com outros membros do Executivo.
Referir que, a região do Cubango, possui áreas livres de minas e rica em recursos hídricos e faunísticos, entretanto, aguarda investimentos para promover o turismo transfronteiriço.
O projeto Okavango-Zambeze, que inclui Angola, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana, visa criar uma área de conservação e turismo de abrangência mundial.
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