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Sociedade

“Estamos diante de uma sociedade cada vez mais doente”. Especialistas repudiam atitude de madrasta que queimou mão da enteada

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Especialistas reprovaram a conduta da madrasta, de 42 anos de idade, que queimou a mão da enteada, de 6 anos. O episódio ocorreu na vila de Mukolongondjo, no município do Cuvelai, província do Cunene, segundo relatos da corporação naquela parcela do país, que deteve a madrasta que queimou alegadamente o membro superior esquerdo da enteada, após um suposto desentendimento com o pai da menor.

Sobre o assunto, o sociólogo, Agostinho Paulo, compreende as razões da barbaridade que levaram a cidadã descarregar a sua fúria a menor de 6 anos, como falta de amor com a pequena e resultante de expectativas frustradas, e considerou que a segunda mãe, hoje tratada por madrasta, termo pejorativo, decorre dos maus-tratos com os filhos do conjugues.

O especialista disse também que, a violência contra os filhos do marido, vice e versa, leva a sociedade a encarar a figura de segunda mãe, ou segundo pai como um (a) ser violento (a), quando, segundo Agostinho Paulo, há relatos de pessoas criadas, instruídas por segunda mãe, que hoje são referências na sociedade.

Já, o Pastor Lúcio Marques, começou por repudiar o comportamento que considera de anormal, independente das alegadas razões, enveredar para violência contra o próximo. O líder da Igreja Evangélica Congregacional em Angola no Cuanza Norte, disse, por outro lado, que essa conduta revela que estamos diante de uma sociedade cada vez mais doente.

Lúcio, falou da lei máxima Divina, o amor, como a mensagem ministrada nas famílias daquela denominação religiosa, e os problemas são ultrapassados rapidamente, com base ao princípio segundo o qual, “o outro é a continuidade da nossa própria pessoa”.

O sacerdote aconselhou “os cônjuges que, ao se juntar numa relação, devem aceitar os filhos dos parceiro (a), para se pôr termo ao tabu de que o padrasto ou a madrasta é pessoa má”.

A mulher que queimou a mão da enteada foi detida através de uma denúncia, e já foi apresentada ao Ministério Público para os devidos trâmites legais que se impõem.

Vale lembrar que, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, fez o lançamento no dia 9 de Setembro de 2024, em Luanda, da campanha “Somos Todos Iguais”, provida pela Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD).

A iniciativa, alinhada ao quinto Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), relativo à igualdade de género, prevê, entre outros factores, “acabar com todas as formas de discriminação contra as mulheres e meninas”.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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