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Estado Islâmico reivindica autoria de ataque que matou 20 pessoas no Leste da RDC

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O Estado Islâmico reivindicou este sábado a responsabilidade por um ataque a uma vila no Leste da República Democrática do Congo que, segundo as autoridades, matou cerca de 20 pessoas.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque em um comunicado em seu canal Telegram.

O ataque, ocorrido na sexta-feira em Musandaba, um vilarejo nos arredores de Beni, faz parte de uma onda de violência contra civis que o exército e as autoridades locais atribuem às Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo de Uganda baseado no leste da RDC que jurou lealdade ao Estado Islâmico.

“Contamos na sexta-feira cerca de 20 mortos na aldeia de Musandaba”, disse o administrador militar do território do Beni, coronel Charles Omeonga. Ele acusou o ADF.

O activista local Janvier Kasereka Kasayirio disse que 22 corpos chegaram a um hospital próximo.

Um porta-voz do exército na região de Kivu do Norte, onde ocorreu o ataque, Anthony Mwalushay, disse que os agressores usaram facões “para evitar o confronto com o exército”.

O ataque ocorreu em uma das duas províncias atingidas pelo conflito, onde o Congo substituiu autoridades civis por administrações militares há mais de um ano, em uma tentativa de deter a violência.

Esta semana, a missão de paz das Nações Unidas na RDC condenou outro massacre cometido pelas ADF na vizinha província de Ituri, que diz ter matado 30 pessoas.




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