Sociedade
Estado angolano pode constituir processo contra ex-gestores do BESA
O Estado angolano também pode constituir um processo judicial contra os antigos gestores do Banco Espírito Santo Angola caso se sinta lesado.
As declarações são do jurista Agostinho Canando quando chamado a comentar sobre o processo que envolve o antigo banqueiro Ricardo Salgado e o ex-presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, que vão a julgamento por burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais, em Portugal.
No processo, juntam-se outros três arguidos, sendo os ex-administradores do BES, Morais Pires, Rui Silveira, e Hélder Bataglia.
Canando explica que podem existir dois processos se existirem evidências bastantes por parte de Angola.
A leitura da decisão instrutória sobre o processo do BESA, em Lisboa, Portugal foi proferida pela juíza de instrução Gabriela Lacerda Assunção, no Tribunal Central de Instrução Criminal.
Canando por que motivo o processo começou em Lisboa.
O empresário é investigado pela concessão de crédito irregular de cerca de e 6 mil milhões de euros entre 2009 e 2013.
Sobre Álvaro Sobrinho recaem ainda suspeitas de ter desviado cerca de 500 milhões de euros.
O Ministério Público português garante também que detectou 15 milhões de euros transferidos para o Sporting que pertenciam à sucursal do BES em Angola – 12 transferências entre 2011 e 2012.