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Sociedade

Está aberta a polémica sobre a quarta operadora de telefonia móvel

O resultado do concurso Internacional para atribuição de licença à quarta operadora de telecomunicações no país, anunciado na sexta-feira, em Luanda, relançou a controvérsia que se seguiu ao anúncio da pretensão do Governo de abrir o mercado das telecomunicações a outros intervenientes.

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Na sua página no facebook, o jornalista Ismael Mateus questiona quando foi criada a Telstar (empresa vencedora), que experiência tem no mercado, que argumentos tem o júri para sustentar o resultado e que instrumentos de contestação têm os concorrentes derrotados.

Para o também membro do Conselho da República, “o Executivo tem o dever de dar explicações convincentes”, sobre a matéria. Em reacção ao poster de Ismael Mateus, o jornalista Salas Neto admite que a Telstar “foi criada no ano passado só para isso mesmo”, ficar com o chamado Titulo Global Unificado (TGU), que a coloca na condição da quarta operadora de telecomunicações em Angola.

Reagindo, também ele, ao poster de Ismael Mateus, o jornalista Gustavo Silva escreve: “Por favor. Não matem a nossa esperança. Ela é idosa para sobreviver a mais lipoaspirações. Estamos no limbo da gordura/robustez de investimentos sérios, credíveis. Não adiem mais a nossa condição de país. Não queremos mais apenas um pedaço de terra. Queremos um país. Que decepção!…”

Na sexta-feira, o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação tornou público que o concurso internacional para a atribuição da quarta licença de telecomunicações em Angola, lançado em Novembro de 2017, foi ganho pela Telstar, uma empresa de direito angolano, criada meses depois, em Janeiro de 2018.

Informações disponíveis em Diário da República dão conta de que o capital da empresa é detido em 90 por cento pelo general Manuel João Carneiro e 10 por cento pelo empresário António Cardoso Mateus.Enquanto decorreu, o concurso de atribuição da quarta licença a uma nova operadora foi objecto de especulações e controversas, com rumores que davam conta da entrada e saída de empresas de prestígio internacional, como a MTN, o maior operador de telefonia móvel em África, por alegados “vícios” no processo.

 

C/ JA

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