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Especialistas divergem quanto às provas para ingresso ao ensino secundário

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As opiniões dos participantes do programa Capital Central, da Rádio Correio da Kianda, divergem em torno da implementação das provas para o ingresso dos alunos ao ensino médio e Institutos Técnicos Agrários das instituições público-privadas e privadas.

O governo, através do director do Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério da Educação, anunciou esta semana que a partir do ano lectivo 2024/2025, a admissão dependerá de um teste escrito.

Para o professor Dikyamini Bokolo, a medida é boa, mas defende rigor na aplicação das provas, para evitar actos de corrupção.

“Considero a medida muito assertiva, mas é necessário reforçar a fiscalização para evitar corrupção que tem sido evidente nos últimos dias”, disse.

O especialista em gestão e administração pública, Denilson Duro, discorda e sustenta que a medida surge para justificar a exiguidade de salas de aula existente no país.

“Isso é mais uma medida para justificar a escassez de salas de aula no país. Então, um aluno que você formou desde o nível primário, agora tem que o testar, não confia na formação anterior?”, questionou.

A mesma opinião é partilhada pelo politólogo Luís Paulo Ndala, que sustenta que a implementação do teste de admissão penaliza os alunos que estudam em condições precárias.

Já o sociólogo e jurista Samora Neves, afirma que a medida é bem vinda, uma vez que poderá avaliar a qualidade dos alunos e melhorar o sistema de ensino e aprendizagem.

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