Especialistas defendem abordagens contínuas sobre digitalização do país

O Director do Portal IT, Seidou Ndolumingo, defendeu esta quinta-feira, em Luanda, a abordagem contínua do processo de digitalização no país, para a sua implementação efectiva nas instituições públicas e privadas.

Seidou falava na abertura do ‘Angola Digital Fórum’, realizado em Luanda, na quinta e sexta-feira, e que visou debater digitalização e cibersegurança nas instituições e empresas do país.

“A digitalização é um processo continuo, que deve ser debatido todos os dias para melhores resultados. Este é o nosso objectivo com esta edição: debater, falar sobre cibersegurança e, acima de tudo, trazer novas soluções para este processo em contínuo crescimento nas instituições em Angola, disse.

O Portal de Tecnologias de Informação e a Mwango Brain realizaram a segunda edição do Angola Digital Fórum, nesta quinta-feira dia 13 de Abril, no auditório principal da Escola de Administração e Políticas Públicas da Samba. Este evento da iniciativa privada teve como objectivo impulsionar a transformação digital na integração de negócios, tecnologia, academia e na geração de cadeia de valor.

Este ano, as mesas de debate discutiram o tema “Cibersegurança”, como parâmetro determinante para melhorar a transformação digital, e essencial para que as organizações se mantenham actuais e relevantes no mercado. Neste sentido, esta edição abordou temas como inteligência artificial, digitalização, conectividade e sustentabilidade, satélites, Internet, inovação climática, mobilidade, inclusão digital e financeira, segurança cibernética, blockchain, entre outros.

Segundo o Director-Geral do Portal de TI, Seidou Ndolomingo, “este evento serve para que as instituições possam reflectir em torno do potencial de desenvolvimento das tecnologias de informação em Angola, e como estas podem gerar novas e melhores soluções aplicáveis para o crescimento da economia nacional.”

Já Aniceto de Carvalho, CEO da Mwango Brain, e co-organizador do evento, defendeu que “a digitalização é um processo contínuo que deve ser debatido todos os dias para melhores resultados”.
“Este é o nosso objectivo com esta edição: discutir, falar sobre cibersegurança e, acima de tudo, trazer novas soluções para este processo em permanente crescimento nas instituições em Angola”, sublinha.

Na mesma linha, William Oliveira, representante da TIC Tech, comentou que “a digitalização dos sectores é um desafio nas infra-estruturas existentes em Angola, que requer maturidade, e que deve ser encarado como o principal desafio nesta etapa, que passa por uniformizar as infra-estruturas tecnológicas do país”.

“As tecnologias de informação e a transformação digital impactam o desenvolvimento e melhoram a vida das populações”, reflectiu, por seu lado, a PCA da Agência de Protecção de Dado, Maria Pinto. Por este motivo, comentou, “eventos como este são importantes, porque demonstram o interesse das instituições públicas e privadas em debater um tema premente para a sociedade”.

Nesta edição do Angola Digital Fórum, participaram 16 instituições dos mais diversos sectores, assim como 15 especialistas angolanos.

O Angola Digital Fórum é um evento de periodicidade anual. Esta edição contou com o apoio institucional do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social e da Agência de Protecção de Dados.