Ligar-se a nós

Sociedade

Especialistas defendem combate urgente à pobreza extrema no país

Publicado

em

Os indicadores continuam a mostrar que as políticas públicas que estão a ser aplicadas estão a surtir pouco efeito no combate à pobreza extrema, um problema que afecta principalmente os cidadãos que vivem no meio rural, em que as crianças, com menos de 9 anos de idade, não têm acesso à água, electricidade ou registo.

De acordo com a plataforma World Poverty Clock, que actualiza e monitora em tempo real, os dados internacionais sobre a pobreza, o fraco desempenho da economia angolana, que continua muito longe do seu potencial, conjugado com a falta de eficácia das políticas públicas nas últimas décadas, e o aumento demográfico, levou a inclusão de Angola na lista de 12 países do mundo, onde metade, são africanos, onde o ritmo da pobreza continua elevado.

O especialista em Gestão e Administração Pública Denílson Duro entende que o país precisa combater a pobreza, tirando as pessoas da extrema para uma pobreza sustentável.

Denílson Duro desmistificou que caso o governo consiga tirar as famílias da pobreza extrema para pobreza sustentável, os angolanos poderão na sua visão viver minimente.

Já o politólogo Almeida Pinto defendeu que para se começar a combater a pobreza extrema, Angola precisa trabalhar de uma forma assertiva na materialização das políticas públicas, definindo as indústrias extractivas e transformadoras.

Já o economista José Lumbo entende que este problema tem merecido uma atenção especial do Executivo, mas alerta que as políticas públicas, só alcançam o seu objectivo quando impactam a vida do cidadão.

Continuar a ler
Clique para comentar

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD