Politica
Especialistas criticam fragilidades da oposição política em Angola
Os partidos políticos na oposição em Angola cumprem com o seu papel de fiscalizador, entretanto, não satisfazem as necessidades do povo, segundo o analista político, Eurico Gonçalves.
O especialista disse, esta terça-feira, no programa Capital Central da rádio Correio da Kianda que abordou sobre “A Oposição em Angola: Fiscalização política ou manutenção de regalias?”.
Eurico, sustentou a sua abordagem tendo em conta a os slogans eleitorais, que na sua visão, deveriam resultar das angústias e preocupações do povo.
O especialista disse ainda que o papel de um partido político passa por dar vigor ao processo democrático, com vista o alcance da coesão social, permitindo a resolução dos problemas do povo.
Sobre o assunto, o interveniente ao debate e representante da UNITA, Raimundo Quizokola, fez uma apreciação negativa da estrutura do “Estado” local relativamente a actuação, responsabilidades e o carácter de resultados dos actores políticos.
Raimundo Quizokola, entende que o Estado angolano “não dá condições de trabalho para que os partidos políticos, sobretudo na oposição, realizem os seus objectivos”.
Por sua vez, o também painelista, político Sebastião Salakiaku, do PRA-JÁ Servir Angola, apontou para um conjunto de características que devem ser observadas, para que um Estado se considere efectivamente de Direito Democrático, tendo realçado a supremacia da lei.
O programa Capital Central abordou esta terça-feira, 30, o tema “Oposição em Angola: Fiscalização política ou manutenção de regalias”.