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Especialista defende manutenção da FPU e consenso na eleição do próximo cabeça de lista

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A revelação do PRA-JA Servir Angola, em querer que Abel Chivukuvuku venha liderar a Frente Patriótica Unida, é legítima, atendendo o sonho de atingir o cadeirão máximo do Estado angolano, mas não pode servir de fonte de desunião entre os integrantes da FPU. A revelação é do politólogo, Horácio Nsimba, que advogou a não dissolução daquela plataforma política.

Nsimba, considerou que a Frente Patriótica Unida foi uma marca em 2022, e reconhece que o formato pode ser diferente, no pleito de 2027, mas defendeu mais negociações para se encontrar um cabeça de lista, quer seja, Filomeno Vieira Lopes, Abel Chivukuvuku ou Adalberto Costa Júnior, caso venha ser reeleito no próximo congresso.

O académico mostrou-se confiante que Abel Chivukuvuku será eleito presidente do PRA-JA, no pleito de Maio próximo, e apelou que os líderes do Bloco Democrático e da UNITA, Adalberto Costa Júnior e Filomeno Vieira Lopes, sejam aconselhados para “não defraudarem a expectativa da sociedade”.

Por seu turno, o jurista e docente universitário português, Rui Verde, disse à Rádio Correio da Kianda, que a Frente Patriótica Unida, “já terminou, basta ver a carnificina nas redes sociais, que ocorrem entre os militantes da UNITA e do PRA-JA que revela uma guerra intestinal na FPU”.

O académico disse também que, o PRA-JA Servir Angola, para deixar de ser irmão menor da UNITA, “tem de ir às eleições sozinho”, defendeu, igualmente, o fim de ilusões, atentando a afirmação de Francisco Canga, candidato à liderança do PRA-JA, que, segundo disse, representa o fim da FPU.

Conforme o Correio da Kianda publicou anteriormente, o candidato ao cadeirão máximo do PRA-JA Servir Angola no I Congresso Ordinário, aprazado para o próximo mês de Maio, Francisco Canga, disse estar disposto a manter-se na Frente Patriótica Unida, com ou sem uma coligação formal, mas que o cabeça de lista das eleições gerais da FPU deve ser o Presidente do PRA-JA, ou a colocação dos secretários provinciais do partido “azul e branco” como os números dois dos ciclos provinciais das listas.

Presidente do PRA-JA deve ser cabeça de lista da FPU nas próximas eleições, defende candidato Francisco Canga

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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