Politica
Especialista defende celeridade processual do caso que envolve antigo Vice-Presidente da República
O jurista Fernando Kawewe considera o processo que envolve Manuel Vicente como complexo, pelo facto de ser uma figura política que já ocupou a função de Vice-Presidente da República.
O também comentador da Rádio Correio da Kianda defendeu uma celeridade processual para não cair no esquecimento e servir para dar maior confiança aos angolanos sobre o poder judicial e não colectivo.
O Procurador-Geral da República (PGR), Hélder Pitta Grós, disse recentemente que o órgão que dirige “continua dependente” da cooperação internacional para concluir o processo-crime contra o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente, admitindo que esta nem sempre corresponde ao desejável.
Hélder Pitta Grós garantiu que a PGR continua a trabalhar com “paciência e serenidade” para esclarecer o caso que envolve o também ex-presidente da empresa petrolífera estatal, Sonangol.
Recorde que, desde 2022 que as autoridades em Angola assumiram estar a trabalhar num caso contra Manuel Vicente, que gozou de imunidades legais para os titulares de cargos públicos durante cinco anos, após a sua saída do executivo, na altura liderado pelo ex-chefe de Estado José Eduardo dos Santos, que expiraram em Setembro de 2022.
Sobre o antigo vice-presidente recaem suspeitas de estar ligado a esquemas de corrupção e branqueamento de capitais enquanto exercia funções na Sonangol.