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EPAL garante normal abastecimento de água enquanto durar a greve

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O melhoramento das condições de trabalho, o aumento salarial na ordem dos 30 por cento, fazem parte das exigências apresentadas no caderno reivindicativo, desde 2019, pelos trabalhadores da EPAL, que paralisaram os trabalhados a passada quinta-feira por tempo indeterminado.

De acordo com o porta-voz da comissão sindical, António Martins, que acusa a administração da empresa pública de violar o acordo, a greve geral está a abranger todos os sectores da empresa, e dependerá do bom senso da entidade para ser interrompida.

António Martins avança que os trabalhadores estão abertos a negociações. Os trabalhadores grevistas reivindicam, entre outras coisas, o pagamento tardio dos seus ordenados.

Entretanto, em declarações este sábado ao Correio da Kianda, o director do Gabinete de Comunicação e Relações Institucionais da EPAL, Vladimir Bernardo, garante que as negociações com a comissão sindical decorrem a bom ritmo, tendo acrescentado que a entidade patronal não se recusa a fazer os pagamentos, porém, de momento, não dispõe de condições de efectivar o aumento de 30 por cento.

Após a declaração da greve, segundo Vladimir Bernardo, já foram realizados três encontros entre a entidade empregadora e a Comissão Sindical.

O porta-voz da EPAL afirma que para alterar o quadro, a entidade tem trabalhado com agentes comerciais a fim de melhorar as receitas da Empresa.

Entre as exigências que consideram urgentes, constam o melhoramento das condições de trabalho. Os trabalhadores alegam que não existe seguro contra acidente de trabalho.

Vladimir Bernardo garante que, actualmente, a EPAL está a negociar com uma outra seguradora para que os trabalhadores beneficiem dos seguros de saúde, mas, neste momento, a empresa dispõe de uma clínica de atende prontamente os trabalhadores.

Porta-voz assegura também que enquanto durar o período da greve está assegurado o normal funcionamento de abastecimento de água a nível da cidade de Luanda.

Radio Correio Kianda




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