Sociedade
Entrevista exclusiva de Neth Nahara ao Correio da Kianda viraliza nas redes sociais
Foi posta em liberdade na manhã desta quarta-feira, 01, a influenciadora Ana da Silva Miguel, mais conhecida por Neth Nahara, no âmbito do indulto presidencial a 51 reclusos, concedido pelo Chefe de Estado, João Lourenço.
Minutos antes da soltura, Neth Nahara deu a sua primeira entrevista, exclusiva ao Correio da Kianda, que vem sendo reproduzida amplamente nas redes sociais. Até o fecho desta matéria, somente na nossa página no Facebook, o vídeo já havia sido visualizado por mais de 40 mil pessoas e contava com mais de mil reacções.
Depois de receber a guia de soltura, a influenciadora aproveitou a ocasião para agradecer aqueles que acredita terem influenciado na decisão presidencial.
Neth Nahara disse, por outro lado, que está arrependida e que de agora em diante vai dedicar a sua vida ao ministério cristão.
Já o advogado da influenciadora, Francisco Muteka, referiu ser altura de Neth Nahara ser humana, e estar transformada para responder aos desafios da sociedade.
Hoje, começaram a ser postos em liberdade outros cinquentas presos beneficiados pelo indulto de Natal do Presidente João Lourenço. O porta-voz dos Serviços Prisionais, Menezes Cassoma, assegurou que o acto foi realizado em onze províncias do país, e que na Cadeia de Viana, foram postos em liberdade pelo menos 28 reclusos.
O indulto presidencial foi também concebido ao filho do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, José Filomeno dos Santos, ou simplesmente “Zenú”, e aos activistas Adolfo Campos e Tanaice Neutro.
Salvador Freire, é opinião que o titular do poder Executivo poderia alargar a medida para mais reclusos, no âmbito dos 50 anos de independência da República de Angola. O também jurista, disse que esperava que a medida incluísse o genro do primeiro Presidente da República de Angola, São Vicente e, o líder religioso José Julino Kalupeteka, ao invés de e beneficiar só os activistas políticos.
Enquanto isso, o jurista, Albano Pedro, explicou que apesar de estarem em liberdade, “o crime fica registado, não é retirado, mas são ilibados daquele acto criminal”.
Por António Sacuvaia, Delgado Teixeira, Queirós Chilúvia e Fabiana André