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Economia

ENSA e BCI entre as empresas a serem privatizadas

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O Fundo Monetário Internacional (FMI), que concedeu 3,7 mil milhões de dólares a Luanda em Dezembro, está a empurrar as autoridades angolanas para a privatização. Mas, segundo a secretária de Estado para as Finanças e Tesouro, Vera Daves, citada pela agência Lusa, o plano estava previsto antes do acordo de assistência com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“O Estado não é bom a gerir empresas, devemos deixar quem tem mais talento para tornar as empresas mais lucrativas, criarem empregos e ajudarem o país a  crescer mais”, justificou.

O programa do acordo de assistência do FMI, prevê  o encerramento de empresas detidas pelo Estado em situação de insolvência e a privatização de outras 126 empresas, incluindo 52 participações da Sonangol, em áreas fora dos petróleos.

Várias empresas são alvo, começando pela companhia aérea nacional TAAG, o Banco de Comércio e Indústria (BCI) e a seguradora ENSA, Angola Telecom entre outros.

Numa longa análise ao processo de privatizações em curso em Angola, a unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economist’ alerta para a necessidade de o processo ser bem gerido, sob pena de afastar os potenciais interessados.




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