Sociedade
Engenheiro defende formação como forma de fazer frente à seca no Sul
O engenheiro agrónomo, Adérito Costa, defendeu esta terça-feira, 01, a formação técnico-agrícola contínua para minimizar os efeitos da seca nas províncias de Benguela, Huíla, Namíbia e Cunene, que têm provocado carências alimentares.
Adérito Costa, que falava no programa Capital Central da Rádio Correio da Kianda, entendeu uma aposta real no conhecimento para colmatar o problema da fome que afecta milhares de angolanos.
“O técnico na busca do conhecimento para criar expansão no processo de produção agrícola nestas regiões, por exemplo, precisa de ser dotado de conhecimento certo de acordo com os factores de cada região para poder gerar o resultado que se impõe” disse.
Para o engenheiro, a região sul de Angola, em termos de chuva, recebe quase reduzido e quando chove, a intensidade é tão alta que provavelmente até causa danos.
“O técnico tem que estar ao nível do conhecimento meteorológico sobre o aproveitamento dos benefícios que a natureza impõe neste sector. Os quatro pontos do coração que compõem o que a gente estudou em geografia, no ensino médio, nos faz entender que o problema não é a região ou as regiões, o problema é o conhecimento técnico aplicado. Eu prefiro que você entenda assim, conhecimento técnico é uma coisa, aplicar é outra coisa diferente. Para conhecimento técnico, qualquer um, no sentido teórico, pode abordar o que quer que seja, porque ele aprendeu”, concluiu.