Sociedade
Enfermeiros em Luanda paralisam suas actividades
O “silêncio” da entidade empregadora, motivou hoje, segunda-feira, 24, os enfermeiros de todas unidades sanitárias da capital do país, a decretarem uma greve por tempo indeterminado, para exigirem da entidade patronal a satisfação do caderno reivindicativo.
A nota enviada ao Correio da Kianda, o Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda narra que a paralisação foi decidida pela assembleia-geral de trabalhadores, devido ao “silêncio” da entidade empregadora, que segundo o sindicato, “respondeu tardiamente” sem atender as principais reclamações dos homens da seringa.
Entre as reivindicações dos enfermeiros da capital do país, consta o não pagamento das horas acrescidas, o não pagamento de subsídios da Covid-19, a falta de materiais gastáveis e outros fármacos essenciais nos hospitais.
Os técnicos da saúde reclamam também de melhores condições laborais em todas as áreas onde funcionam os enfermeiros, a substituição da empresa servidora de alimentação, bem como a criação de melhores condições médico-medicamentosas dos profissionais de enfermagem e seus familiares e outras.
A referida greve “será realizada de forma interpolada, do dia 24 a 28 de Outubro”, altura em que será suspensa, para ser retomada no dia 31 do corrente mês.
Em obediência à Lei da Greve, os serviços mínimos serão salvaguardados, nomeadamente bancos de urgências, salas de partos, blocos operatórios e os cuidados intensivos, uma informação garantida na nota.