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Economia

Energia e água: Executivo vai aprovar tarifa especial para os mais desfavorecidos

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A alteração da tarifa de energia e água, um assunto que continua a ser discutido pelo Executivo angolano, vai dar primazia à protecção dos consumidores mais desfavorecidos em termos de condições sociais e financeiras, por via da implementação de uma tarifa especial.

Sem avançar datas e preços a serem fixados, o ministro da  Energia e  Águas, João Baptista Borges, referiu que a tarifa  especial será um modelo que ainda está em discussão.

“Tão logo se julgue estarem amadurecidas as condições para a sua implementação, serão anunciados as novas tarifas”,referiu o titular, à margem da sessão plenária da Assembleia Nacional, que aprovou nesta quinta-feira, na generalidade, a proposta  do OGE para 2018.

“Ainda não há  nenhuma decisão tomada a este respeito, mas a solução encontrada de principio, é que, é necessário, com os escassos recursos de que o país dispõem, dirigir a acção de subsidiação do Estado ao sector social, como na educação e saúde, que precisam de mais  recursos, deixando que as empresas possam assegurar a sua actividade, por via  das suas receitas sem dependerem dos subsídios do Governo”,  sublinhou.

João  Baptista  Borges  admitiu, por outro lado, que uma parte significativa do país não tem  ainda energia eléctrica, e na mais variadas regiões estão concentrados grande parte dos consumidores que são da camada mais vulnerável.

Garantiu como prioritário a extensão da distribuição dos serviços de energia e água a nível das  sedes das províncias, municípios e comunas.

“Existem projectos que estão contemplados no orçamento e que serão executados a medida que os recursos forem garantidos”, precisou.

Constam igualmente das prioridades, para este ano económico, concluir as  acções em curso,  ligados aos projectos electroprodutores, como da barragem hidroeléctrica de Laúca, a central do  ciclo combinado do Soyo, a extensão da rede eléctrica, para o interior do país, a electrificação das sedes municipais, construção dos grandes sistemas de distribuição de água,  nas principais províncias e sedes municipais.

Para este ano, o sector da Energia crescerá uma taxa de 60,6 porcento, uma previsão que  resulta da evolução física dos projectos estruturantes que permitira a entrada em operação  das  turbinas a vapor da Central do Ciclo Combinado do Soyo e do aproveitamento  hidroeléctrico de Laúca, com duas turbinas (2×330 MW).

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