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Emanuel Macron sem legitimidade política para governar a França, diz analista

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Em França pela primeira vez na história, o partido de direita radical Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, saiu como o mais votado no primeiro turno das eleições parlamentares.

Segundo a pesquisa, o RN obteve 34% dos votos. Já a Nova Frente Popular, coligação de esquerda, teve 28,1% dos votos, aponta o levantamento. A coligação liderada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ficou com 20,3%. Outros 10% dos eleitores votaram no Partido Republicano.

Sobre o pleito eleitoral naquele país do velho continente, o especialista em relações internacionais, Crisóstomos Chipilica, entende que os governos minoritários não têm estabilidade de governança, pelo que, Emanuel Macron está fragilizado e sem capital político para governar.

O especialista disse que a oposição ganha e tem a maioria parlamentar, e pelo sistema semi-presidencial, que tem um 1º Ministro mas, com o governo a testa do Comandante em Chefe, pelo que antevê instabilidade política. Prova disso, são os tumultos de alguns sectores da sociedade como sindicatos.

Vale lembrar que, no dia 07 de Julho, haverá o segundo turno entre os candidatos mais votados no primeiro turno — qualquer pessoa com mais de 12,5% dos votos no primeiro turno passa para a próxima etapa. O resultado é uma grande derrota para o presidente Emmanuel Macron, que havia dissolvido a Assembleia Nacional e antecipado.

Escute o áudio no Jornal da Rádio Correio da Kianda.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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