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Em carta aberta militares “ameaçam” João Lourenço

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Em carta aberta divulgada neste sábado (23), a que o Correio da Kianda teve acesso, os Oficiais Generais, Almirantes, Superiores, Capitães e Subalternos e os Sargentos das Forças Armadas Angolanas, manifestaram a sua insatisfação, pela forma como tem sido tratados no consulado do presidente João Lourenço.

Na carta, onde os autores não identificam seus verdadeiros nomes, chegam mesmo a comparar o consulado de João Lourenço com a do seu antecessor, José Eduardo dos Santos.

Primeiro, JES, apesar de ser um marimbondo, como o senhor mesmo o qualificou, nunca em momento algum mandou civis prenderem generais; Segundo, JES, nunca em 38 anos de sua “má governação” mandou o seu Executivo fazer incidir 25% de IRT sobre os vencimentos dos efectivos das FAA; Terceiro, JES distribuiu viaturas pessoais à maioria dos Oficiais Generais (Almirantes) e Coronéis (CMG) de todo o País, excepto alguns de Luanda e os que não forma abrangidos, não foi por sua culpa, mas sim por culpa de alguns generais desonestos e sem carácter”.

Por último, os militares deixam um conselho ao presidente da República, que para alguns analistas que acompanha a política nacional, “chega mesmo a ser uma ameaça”:

“Para à Sua Excia. PR, Cmdte-Em-Chefe das FAA e concomitantemente Chefe do Executivo, vai um conselho: Se o senhor quiser ser longevo nessas funções, não trate mal quem lhe garante estabilidade e segurança e quem lhe garante isso não são só os efectivos da UGP, mas sim todos os ODS, por isso não deve só tratar bem uns em detrimento de outros”.

 

Leia aqui a carta na íntegra

 

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2 Comentários

1 Comentário

  1. Jorge

    24/05/2020 em 10:30 am

    Somos o país do mundo com mais generais por m2… uma vergonha!
    A maior parte nem falar sabem e muitos nunca entraram na mata!

    Chega de promiscuidadeporque razão os militarrs yem de estar isentos do pagamento de IRT?? Nao e essa a vossa profissao!

    Tenham vergonha!

  2. Amadeu Kamati

    24/05/2020 em 10:33 am

    O subordinado quando chega ao ponto de ameaçar o seu superior hierárquico, é porque as coisas atingiram o pico!

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