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Eliminação física do líder supremo do Irão pode agravar escalada do conflito, afirmam analistas

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A jornalista Fabiana André afirma que o conflito directo entre o Irão e Israel, dois países com armas nucleares tornam a geopolítica mundial muito tensa, não deixando de destacar a posição uníssona da Rússia e a China sobre esta guerra no Médio Oriente, devem tomar ainda nesta quarta-feira, 18.

Esta reacção surge na sequência de informações que apontam que o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, disse esta terça-feira, 17, estar a considerar se juntar aos ataques de Israel contra as instalações nucleares subterrâneas do Irão.

A informação foi avançada pela imprensa norte-americana, numa altura em que as duas nações trocam ataques já pelo sexto dia.

Anteriormente, Donald Trump havia pedido a “rendição incondicional” do Irão, chegando mesmo a dizer que sabia onde está o líder do país, “mas não o matará”, pelo menos “por enquanto”.

Fabiana André disse ainda que a noite foi marcada por uma série de ataques entre os dois países, com o mercado de petróleo a registar uma reacção com o preço do Brent referencia para Angola a assinalar uma subida na ordem dos 71 dólares.

Já o especialista em relações internacionais Adalberto Malú, afirma que “a eliminação física do líder supremo do Irão, Ali Khamenei, seria um golpe sem precedentes sobre o regime pelo seu papel fundamental para aquela nação asiática.

A eliminação causaria a “desestabilização da estrutura política no Irão, levantando uma crise interna, e aumentar a escalada do conflito directo”.

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