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Eleições nos EUA: saiba como funciona o colégio eleitoral norte-americano

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O especialista em relações internacionais, Crisóstomo Chipilica, explicou ao Correio da Kianda como funciona o colégio eleitoral norte-americano.

América vai decidir esta terça-feira, 05, entre o candidato republicano, Donald Trump e a democrata Kamala Harris.

Crisóstomo recorda que a Constituição dos Estados Unidos, de 1776, registou várias emendas, de 1887 à 1845. Por isso, acrescenta o académico, “a eleição presidencial norte-americana é uma indirecta”.

O especialista sublinhou que a última decisão é do colégio eleitoral nacional e estadual.

“Um candidato pode ter a maioria dos votos mesmo assim não ser eleito. O que define são os colégios estaduais que elegem 535 delegados”, disse.

Em boa parte dos estados americanos, tradicionalmente um partido vence a eleição, os estados-chave são aqueles que, ao longo de diferentes pleitos, não demonstram uma preferência clara por republicanos ou democratas. Ou seja, a depender da campanha, das pesquisas e da eleição anterior, esses estados podem mudar de lado. Por isso, são tão cobiçados.

Os sete estados-chave para as eleições nos EUA são Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Crisóstomo Chipilica explicou ainda por que razão esses Estados são determinantes na vitória do candidato.

“Esses estados que do ponto de vista de geografia são os que escolhem maior número de delegados e que influenciam  e determinam sentido de voto. Tem uma tipicidade muito particular. Se um candidato ganhar na Geórgia acaba por levar todo eleitorado. São questões muito interessantes. Dentro da margem de um por cento, dois por cento, Trump lidera em cinco estados bastante decisivo. Se as projecções continuarem assim, Trump tem grandes chances de ser eleito. Por outro lado, Kamala Harris, tem a possibilidade de ser a  primeira presidente da nação mais poderosa do mundo. Essas eleições vão impactar directamente a própria conjuntura do sistema internacional”, frisou.

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