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Eleições na JMPLA: direcção do partido não tem candidato preferido, garante João Lourenço

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Numa visita surpresa feita esta sexta-feira, 22, ao IX Congresso da JMPLA, que decorre até amanhã, em Luanda, o Presidente do partido, João Lourenço garantiu que a direcção do MPLA aposta nos dois candidatos que concorrem hoje ao cadeirão máximo da organização político-juvenil.

“Há quem continue invocando o nome da direcção do partido, invocando o nome do próprio presidente do partido, dizendo que o candidato X ou o candidato Y são a escolha da direcção do partido, são a escolha do presidente do partido. O que eu venho dizer é que, a partir do momento em que o partido endossou duas candidaturas, essas duas candidaturas foram escolhidas pela própria organização, a JMPLA, mas foram, uma vez que vocês são uma organização independente do partido, não só a JMPLA ou o MPLA, o partido endossou essas duas candidaturas. Poderíamos ter endossado apenas uma. O partido poderia, entre as duas, ter optado apenas por uma e deixado para ir outra. Então aí sim, seria justo dizer-se que o fulano é o candidato da direcção do partido. Não é o caso”, reforçou.

O líder do MPLA respondia assim a alegadas informações postas a circular nas redes sociais de que estaria a apoiar a candidatura de Justino Capapinha para a liderança da juventude do partido no poder.

João Lourenço disse ainda que ambos candidatos, Adilson Hach e Justino Capapinha, estão aptos para assumirem o cargo de primeiro secretário nacional da JMPLA e que cabe aos jovens decidirem.

“O partido, ao endossar as duas candidaturas, a nível adequado, portanto, a nível do Comité Central, foi o próprio Comité Central do partido quem fez, quem endossou as duas candidaturas, a única interpretação correcta que deve ser feita desta decisão da direcção do partido é que o partido aposta nos dois e remete à soberania do Congresso da JMPLA para, entre os dois, definir, decidir, por voto, quem será o futuro Primeiro-Secretário Nacional da JMPLA. Está claro? Ambos os candidatos são da nossa confiança, são conhecidos”, reforçou, João Lourenço.

Apelou, igualmente, ao voto consciente na escolha do candidato que melhor poderá dirigir os próximos quatro anos à frente da juventude que sustenta o partido no poder.

A única forma que os delegados têm de manifestar a sua preferência entre os dois é com a caneta num boletim de voto. Não pode haver outra forma de manifestação da preferência de cada um de vocês que o registam por aquele candidato. A única forma legítima, civilizada é usar a caneta e exercer o seu direito de voto no boletim de voto“, apelou.




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