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Eleições em Moçambique: autoridades detêm director de órgão eleitoral e mais quatro funcionários
As autoridades em Moçambique detiveram este sábado, 12, o Director do órgão eleitoral em Nampula, e com ele, mais quatro funcionários, por suspeitas de terem ajudado no desvio de dinheiro dos membros das mesas de voto, das últimas eleições gerais em Moçambique.
A informação da detenção do responsável da administração eleitoral, Evaristo Vileta, do distrito de Nampula, foi avançada no princípio da tarde deste sábado, 12, pelo director do STAE, da província de Nampula, Luís Cavalo.
Evaristo Vileta, segundo as autoridades moçambicanas, foi detido por suspeitas de envolvimento no desvio de dinheiro dos membros das mesas de voto das eleições gerais, informou o diretor do STAE da província de Nampula, Luís Cavalo.
Para além de Vilela, outros quatro funcionários do STAE, foram detidos pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), pela mesma suspeita.
Os funcionários, segundo avança alguns órgãos moçambicano, são acusados de terem desviado 1,3 milhões de meticais, que serviriam para efectuar o pagamento de subsídios a 300 membros das mesas de voto, que participaram nas eleições gerais moçambicanas de quarta-feira, 9.
“Até agora recuperamos 400 mil meticais (4.300 euros) e a outra parte (do dinheiro) arranjámos junto de parceiros”, adiantou Luís Cavalo aos jornalistas.
Foram apontadas várias irregularidades nas eleições gerais de Moçambique, por parte dos observadores da missão de observação da União Europeia, pelo Instituto Republicano Internacional (IRI), financiado pelos EUA, e os observadores da Commonwealth.