Educação: Candidatos com notas de admissão no último concurso público reclamam enquadramento

Os jovens candidatos a professores com notas de admissão no último concurso público realizado em 2020 reclamam por enquadramento directo na função pública do sector da educação. A posição foi manifestada por mais de 50 jovens que saíram às ruas de Luanda neste sábado para defenderem a anulação de um novo concurso público.

Este sábado, 16, a cidade de Luanda acordou com dois acto de protestos, um dos médicos que se encontram em greve há quase um mês, e por outra, a manifestação dos candidatos não admitidos no último concurso público da educação, apesar de terem obtido notas que lhes habilita admissão.

Os cerca de 50 candidatos marcharam em Luanda em representação dos mais de cinco mil concorrentes por todo pais. Os candidatos à docência dizem que foram injustiçados, porque tiveram notas positivas no concurso público realizado em 2020, o que lhes habilita acesso ao funcionalismo público na educação.

Com recente anúncio da realização dos novos exames de admissão no Ministério da Educação, os futuros professores defendem a sua anulação e apela ao ministério a proceder ao seu enquadramento.

Ezequiel Adriano Tiago, responsáveis da marcha, disse ao Correio da Kianda, que o protesto visa apelar ao Ministério da Educação e ao Presidente da República,  da necessidade de enquadrar todos os candidatos que participaram dos exames do último concurso do sector da educação, obtiveram notas positivas e foram rejeitados.

O professor sublinhou a importância do enquadramento dos docentes, olhando para as necessidades das escolas que até ao momento  não tem professores.
“Há uma escassez nacional nas professores, portanto, apelamos ao Ministério da Educação, a não realização de mais um novo concurso público no sector da educação, porque existem candidatos com notas suficientes para preencherem as vagas que venham surgir.

Maria Yamba Daniel Panzo, uma das manifestantes, disse que aderiu a marcha para reivindicar o seu direito, por ser uma das candidatas não admitida.

A jovem professora, reiterou apelo à ministra da educação, que adote ao método feito pelo Ministério da Saúde no enquadramento directo e evitar a realização de um novo exame de admissão.

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