Economistas defendem privatização da Sonangol para maximização de lucros

O economista José Lumbo acredita ser altura de se pensar numa reestruturação da petrolífera estatal para que se venham a alcançar maiores resultados em termos de lucros.

Já outro economista, José Macuva, apontou a privatização como melhor solução para a reestruturação que se defende.

José Lumbo chamou a atenção para a necessidade de revisão urgente da estrutura de custo da Sonangol, para poder responder as questões da minimização de custos e maximização de lucros.

O economista afirmou ser altura de se reduzir a importação do combustível refinado e se avançar com a transformação do referido produto já transformado a nível da região.

A petrolífera estatal Sonangol encerrou as operações do ano de 2024 com registo de lucros, antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de pelo menos 3,4 mil milhões de dólares, quando o volume de negócios ficou na ordem de 10,5 mil milhões de dólares.

O presidente do Conselho de Administração, Gaspar Martins, avançou a informação esta terça-feira, durante a habitual conferência de imprensa anual, para apresentação dos dados preliminares tendo adiantado indicadores satisfatórios que reforçam a capacidade da instituição em manter um posicionamento estratégico e sustentável, assegurando perspectivas positivas para um resultado líquido favorável.