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Economista defende verificação das prioridades das despesas públicas

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O economista José Lumbo disse nesta segunda-feira, 26 à Rádio Correio da Kianda, “ser urgente que se faça uma verificação das prioridades das despesas públicas”.

A reacção do economista surge na sequência das notícias segundo as quais, o actual preço do barril de petróleo que se tem fixado abaixo dos de 65 dólares, forçou o governo a avançar com a cativação, inicialmente de “algumas despesas de bens e serviços”, do Orçamento Geral do Estado elaborado com a referência de 70 dólares.

De acordo com o Valor Económico que cita fonte do Ministério das Finanças, a decisão de cativação de recursos já está tomada, estando-se a aguardar apenas pela sua formalização.

José Lumbo disse ser normal que nesta ordem de ideia, se observa a alguma cativação de despesas, alertando para a necessidade de se verificar as despesas de bens e serviços essenciais para o funcionamento das instituições.

Para o economista José Lumbo, estas despesas de que faz referencia, é que em muitos casos fazem as instituições funcionarem, como por exemplo administrações municipais, governos provinciais, departamentos ministeriais, escolas e hospitais que necessitam de saneamento, energia e água corrente.

O economista José Lumbo sugere como cativação de bens e serviços, a redução das viagens e seus custos relacionados aos governos provinciais e administrações.

O especialista defende ainda como cativação, a necessidade de se cortar os custos de manutenção correctiva e preventiva aos veículos das entidades ministeriais e departamentos de gestão local.

O governo aprovou mais de 4,278 biliões de kwanzas para as despesas de bens e serviços, o equivalente a pelo menos 12,35% do OGE.

A fonte que temos vindo a citar, avança ainda que a cativação poderá se estender para os projectos de investimento públicos.

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