Economia
Economista defende nova estratégia para melhor explorar Corredor do Lobito
O economista José Ambrósio entende que volvido mais de um ano do contrato de transferência da concepção do Corredor do Lobito, em acto testemunhado pelos presidentes da Zâmbia e da RDC, de lá para cá pouco se sabe sobre as actividades do Caminho-de-Ferro de Benguela.
Entretanto, o especialista entende que o projecto representa uma importância considerável para Angola, RDC e a Zâmbia por serem detentores de muitos minérios utilizados pelos países ocidentais.
José Ambrósio disse, por outro lado, que o Corredor do Lobito representa a rota mais económica para o escoamento dos minérios, mas, sobre o impacto na vida dos angolanos em termos de empregabilidade, “não se vislumbra”.
O economista defende a adopção de uma nova estratégia que venha unir a República Democrática do Congo e a Zâmbia “com vista a explorar a infra-estrutura ao invés de entregar a uma empresa estrangeira, depois do árduo trabalho da reconstrução do Caminho-de-ferro de Benguela com o financiamento chinês”. A medida, segundo o economista, evitaria a perda de divisa.
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